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Bem ti vi

Para você, Letícia, meu Bem-te-vi".
Viste, hoje, o passarinho na janela?
Tão frágil, tão pequeno, tão delicada fera.
Parece procurar-te, de primavera, em primavera. Até pousar cansado, noutra janela.
Ouviste-lhe, acaso, o canto de saudade? Também eu te procuro minha bela.
Encontro-te no meu peito, fiz-te um ninho, aconcheguei-te no meu altar.
É que aquele passarinho na janela lembrou-me o dia que há muito já perdi.
Bem me quiseste, e tanto bem te quis...
Quiseste mais, eu sei, compreendi. Tu frágil, doce, bela...
Lembro-me de ti. Esquecer-te, meu amor, seria como me esquecer de mim.
É que aquele último dia cerrou-te os olhos delicadamente, e entre beijos eu te vi partir...
Voaste!... Voaste firme e decididamente.
De volta para dentro de mim,
E eu... Fiquei aqui, a lembrar-te de ti, a sonhar contigo, esperando o dia em que poderei te ter aqui, em meus braços para abraçar-te, beijar-te, beijar-te, beijar-te..
Te espero até depois do fim.

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Todos os dias ela vive em mim, mas datas invade-me!
Dia 05/04 ela nasceu, eu me permito sentir todas dores, mas acima de tudo "Gratidão"
Dia 15/10 ela foi para o céu, e eu sou revolta, questionamentos, mais ainda sou amor!
Maio mês das mães, das flores, do meu nascimento e nesse mês, ela é ainda mais minha!
Dia 25/12 é natal, dia em que faço meus pedidos, de misericórdia, compreensão e força!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Faltou...

Sim, faltou aquele sonho, aquele outro, e tantos outros...
não houve tempo, o amor ali, esperando pra desabrochar, faltou ocupar outros espaços, faltou tanta vida ainda, tanta...
você foi, não chegou ao seu destino, foi pra outros lugares, onde meus olhos não alcançaram, meu corpo não tocou, foi, não porque você, eu ou qualquer outra pessoa merecíamos, não, não é verdade, nem sempre temos o que merecemos, sim, é verdade, a vida também é injusta, invasiva nessa mistura de amor e dor, imparcial, neutra, nessa mistura de chegadas e partidas, sim, meu amor, a vida é injusta quando a dor chega, daquele jeito, imprevisível mesmo que prevista, sim, meu amor, nem sempre merecemos o que temos, nem sempre vivemos o que sonhamos...

(Teresa Gouvea)